Bombaaaa!!!


  “Precisamos de reconhecimento”afirmam profissionais da educação de Orobó

  Nunca na história da Educação de Orobó houve um início de ano letivo tão conturbado como o de 2020. Salas de aula superlotadas, professores perseguidos, sendo lotados muitas vezes em três escolas, alunos prejudicados pela falta de professores, pois, passaram mais de um mês sem aula de inglês, língua portuguesa, matemática e etc.
    Recentemente, recebemos diversas reclamações e pedidos de ajuda por partes de alguns profissionais da área da educação. Nas mensagens recebidas pelo WhatsApp eles falam principalmente dos cortes de funcionários (até dos que estavam tirando licenças médicas).

  

 Não é de hoje que sabemos que no munícipio de Orobó os servidores efetivos, contratados e os cargos comissionados são bastantes desvalorizados. Os próprios funcionários afirmam que os problemas são inúmeros, desde a forma pelos quais são tratados até o valor de seus salários que, em alguns casos, um salário que deveria ser mínimo é dividido para duas ou mais pessoas.         


 Outro grande problema é em relação ao difícil acesso, pois o valor recebido pelos efetivos muitas vezes é insuficiente para pagar o carro e são obrigados a colocar do próprio bolso. E essa situação se agrava ainda mais quando falamos dos servidores comissionados e contratados que não tem direito a receber essa “gratificação”, sendo obrigados a retirar do baixo salário que recebe. Eles relatam que na época do Prefeito Manoel João todos recebiam o difícil acesso e também o décimo terceiro. 
 As equipes gestoras estão a ponto de enlouquecer, pois segundo comentários os professores contratados não foram convocados para assumir as aulas remotas. Sendo assim, cada gestor(a) também estão assumindo está função. 
 Secretária de Educação você enquanto professora acha correto isso? Será que você acha que a equipe gestora está na escola chupando dedo? 
  Mas, Orobó é a cidade da educação nota 10? Pois bem, não acredito que exista educação nota máxima com profissionais tão mal valorizados. O pedagogo Philippe Meirieu já dizia que não valorizar um professor é não se importar com o futuro da nação. Será que estamos apenas maquiando os problemas de hoje? E o amanhã como será?
Esses profissionais precisam de uma resposta URGENTE da prefeitura municipal. Eles querem trabalhar, mesmo de forma remota; precisam garantir o alimento de seus familiares. 
E onde está a gestão nesse momento? Quais medidas estão sendo tomadas por parte do município para dá suporte a população? Esperamos respostas!